29 janeiro 2024

"Leave Your Ego at the Door"

Foi em 28 de janeiro de 1985...

Ontem eu não tive tempo (tive circo com a filha) e a discussão dos preços da maquiagem das noivas não pareceu um tema muito interessante (se bem que parece palhaçada, o que é coisa de circo).

Aí, num raro momento de folga dos desenhos da Barbie e outros tantos infantis, eu descobri o documentário, sobre a gravação da música "We Are The World", chamado “A Noite que Mudou o Pop".

O documentário é excepcional: as maiores vozes reunidas durante uma noite e o resultado todos conhecem (e a juventude que não conhece nada deveria conhecer).

Fica a dica. Passa na Netflix.

Ah! A frase é do Quincy Jones que dirigiu as quarenta vozes. Nem precisa desenhar.

Eu sou doc

21 janeiro 2024

Imigração

"Este é o samba do crioulo doido. A história de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento e só fez samba sobre a história do Brasil. E tome de inconfidência, abolição, proclamação, Chica da Silva, e o coitado do crioulo tendo que aprender tudo isso para o enredo da escola. Até que no ano passado escolheram um tema complicado: a atual conjuntura. Aí o crioulo endoidou de vez e saiu este samba...” (O Samba do Crioulo Doido - Sérgio Porto – 1968). 

O ano começou e muito se fala 'dum concurso para o funcionalismo público já apelidado de " Enem dos concursos". Sim é hora de mudança e progressão e isso é bem-vindo sempre. Particularmente detesto concursos  e espero não fazer mais nenhum. Até porque tenho um pesadelo que me acompanha, há tempos, de uma prova de química que, naturalmente, não estudei e me fudi  não sabia responder as questões (só pesadelo mesmo). 

Pra quem não estuda muito, um bom momento da prova seria a redação. Basta saber escrever uma ideia baseada num tema proposto lá na hora. Bem legal né? No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é assim e os temas costumam ser muito interessantes e Sérgio Porto usaria na descrição do seu sambinha como foi lá em 2012: “Movimento imigratório para o Brasil no século 21”. Isso dá samba-enredo não é mesmo? 

Para fazer a redação, como diria o Arnaldo, “a regra é clara”: tem que “demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação; elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.”(Fonte:Inep/MEC).

Epa! A coisa não é tão simples assim, mas tem a ver com imigração (???). Senão vejamos: Quando você muda de país, tem que conhecer o idioma, os hábitos da população, deve possuir uma meta clara, arrumar um passaporte e um visto, enfim, uma série de coisas, afinal tudo tem regra, até mesmo mudar de estado, considerando o Brasil como um país de dimensões continentais. 

Nisso a redação ficou simples, pois muita gente passa por isso e aí é moleza arrumar a cabeça e escrever direito. Na migração interna, alguns cuidados extras substituem o passaporte e o visto. O dialeto local é importantíssimo, para você não ser surpreendido, ao entrar num supermercado, e ninguém saber o que você quer dizer quando pergunta onde ficam as latas de salsicha e os pacotes de biscoito cream-cracker. Vale lembrar também que seu tão suado registro profissional só é válido no seu estado (da federação) de origem, que o reconhecimento da sua firma (assinatura) também não possui mais valor a menos que você pague mais caro por algo chamado de “sinal público”; e ainda tem o (con)fuso horário que pode ser diferente num mesmo país, e as provas realizadas ao mesmo tempo, não necessariamente te deixarão almoçar. Enfim... transformar tudo isso em samba é muito mais interessante. 

E se doido (vem de louco, maluco) é o jeito de escrever, vou abusar de toda sandice por aqui, já que o blog é meu. Alguns erros de português certamente vão acontecer só que vou evitar algumas coisinhas que leio por ai, como ANCIOSO, não colocar o “H” em “a muito tempo atrás”, trocar “mais” por “mas”, errar a concordância verbal na frase “assinarão o meu baixo assinado” (assassinaram a frase do “abaixo-assinado”); ou então achar “desepicionante certas pesoas”, quando, então, a “conversa se DESENRROLOU” e outras “pesoas ficarão amesando” e, no final, o bandido levou um tiro na “aquicila”. Foda! 

Não! Definitivamente fazer uma redação não é uma tarefa fácil. Tem que haver base, leitura e educação. Educação também falta para que as pessoas se organizem e tenham conhecimento do próprio ser. Dessa forma ninguém pariria, sem saber que estava grávida, na hora da prova; ou chegaria atrasado no concurso mais importante do ano, porque alguém ficou vendo TV. Aí ficou facil entender porque somente 60 candidatos conseguiram a nota máxima no último concurso.

Pois é! 

Eu sou doc

14 janeiro 2024

Preguiça

Hoje fiquei com preguiça e quase não soltei o texto. Lavar louça é uma das atividades mais procrastinadas que eu conheço e se você associar a algum doce de pote, logo todas as colheres da casa estarão sujas em cima da pia. 

Vamos pensar: pegar o pote de doce, abrir, pegar uma porção com uma colher, colocar num pratinho ou outro recipiente e comer ou abrir o pote de doce, pegar uma porção enorme e colocar na boca sem dó nem piedade?

Só que, aí, você quer repetir a dose. Vai lavar a colher que usou? Porque não se deve usar a mesma colher que foi na boca para pegar mais doce. Aí lavar porra nenhuma e vamos pegar outra colher. O efeito disso podemos ver na foto abaixo:

                

Essa foto já foi na fase de lavação, depois de terminarem as colheres disponíveis (eu ainda usaria os garfos, mas cada um escolhe a opção mais adequada).
Aí, a vontade de comer o doce continuou mas a experiência do congestionamento de pia não foi boa.

A solução foi:
                    

Eu sou doc

Agradeço ao amigo Alexandre que compartilhou sua experiência e suas fotos.

07 janeiro 2024

Abacatinho

Final de semana de Reis. Já escrevi muito a respeito, mas fiz a lembrança na rede social. 

Na viagem de Natal, a comemoração foi um lanche na casa do papai onde vieram lembranças de viagens de infância.

Se eu seguisse nas antologias da Lura Editorial eu poderia contar essa história, pois o tema é " Cores do Nosso Brasil". 

Bom... o que aconteceu é que meu sobrinho trouxe uma garrafa de um refrigerante de erva mate e guaraná que é típico da cidade de Ubá em Minas Gerais. 

Para lá costumávamos ir uma vez ao ano, para visitar a madrinha da minha mãe que nos recebia com uma mesa de guloseimas e o tal do "Abacatinho". 

Um belo dia, ficamos num hotel diferente do habitual. Era só uma noite, era mais barato, podia ser um prédio meio velho, mas tudo bem. 

O que ninguém esperava era uma chuvarada daquelas que lava carro enlameado e que obrigou todos os ratos da cidade a procurar alimento e abrigo justamente no quarto que eu dividia com meu irmão que ficou, digamos, um pouco perturbado com o barulho do bichinho comendo um salgadinho de queijo que estava em cima de uma mesinha.

Histórias divertidas. Vale a antologia, mas fiquei com preguiça. Vamos deixar para outra vez.

'Bora desmontar a decoração de Natal.


Eu sou doc


Money

"🎼🎶Money, so they say, is the root of all evil today  🎶" Pink Floyd Desde sempre, os comerciais na TV aberta são uma chateação,...