Depois de muita conversa, veio a decisão: vamos adotar uma menina de uns quatro ou cinco anos anos.
Por volta de agosto/2021, fizemos uma espécie de inscrição no fórum e foi quando soubemos que um curso era obrigatório (ainda bem que foi on line... tipo ensino a distância...EAD... nisso a pandemia ajudou).
Aguardamos uns dois meses até o curso começar (era EAD, mas não ficava disponível o tempo todo) e percebemos que o maior objetivo era fazer os candidatos desistirem de adotar qualquer criança e desqualificar pretendentes com motivos considerados inadequados para adoção (a lista é grande e bem esquisita).
Impressionante? E se eu disser que no estado existem aproximadamente duas mil crianças e adolescentes em abrigos e somente umas duzentas liberadas para a adoção? O curso também ensinou isso.
Uma vez concluída essa primeira saga, ganhamos certificados, juntamos a milhares de documentos e enviamos tudo para o fórum. Infelizmente isso coincidiu com o recesso de final de ano e tivemos que esperar até janeiro para a coisa andar. Quando começou foi rápido: cartório, Ministério Público, Juiz... processo enviado para a assistente social que estava de férias!
Em meados de fevereiro, recebemos a visita da AS que trouxe uma grata surpresa: havia uma menina, um pouco mais velha do que havíamos escolhido, numa cidade muito próxima o que também foi uma sorte porque o curso informou que o transporte e estadia para qualquer outra cidade ficaria por conta do adotante.
Marcada a visita ao abrigo, foi amor à primeira vista! Agora vamos aos próximos passos e isso vai ficar para outro dia (senão perde toda a graça).
A pia de hoje mostra o trabalho que viria pela frente... você pensa que a vida é fácil? Nem fácil e muito menos justa!
Eu sou doc
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